quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

nem saudade nem solidão.

São Paulo, 02 de janeiro de 2013

...cedo e longe demais para dizer qualquer coisa.


Bagunçou minhas gavetas, embaralhou as cartas do meu baralho e partiu sem tirar a sorte.

E essa energia somada ainda está aqui, nos meus poros, não me deixando sentir nada, nem saudade nem solidão.
...



São Paulo, 06 de janeiro de 2013.

Gosto de entender as pessoas como instrumentos divinos, gosto de aquecer o coração com doces histórias que atravessam nosso caminhar e deixam uma sujeira de pétalas de flores e folhas no chão.. como as tardes quentes de primavera que tem suave brisa de pétalas voando e colorindo as calçadas e aquele gosto de romantismo que antecede o verão...
No meu estado de espírito é primavera e a melhor parte dos últimos dias, foi ter encontrado alguém na estrada para pedir informação e enfim, encontrar o caminho de casa.

18 de Janeiro de 2013... tenho sede e preciso tranquilizar meu suspirar e alimentá-lo de alguma coisa, mesmo que seja um copo vazio com lembranças apagadas.

...então deixo que o mergulho intenso seja as vezes suave e saboreio devagar... Essa história aconteceu, quer você queira negar, ou eu... quer você queira esquecer, ou eu... porque talvez o que a gente precise mesmo, é reaprender a sentir e parar de tentar entender...

Salvador, 25 de janeiro de 2013

Mas não posso cobrar que todos recebam meus devaneios imparcialmente como os atiro ao mar.. oferendas à Rainha... Despetalando belas rosas brancas... escrevo porque brota das vísceras e preciso que saia efervescente, queimando o que vem pela frente, inclusive os olhos de quem lê... mas não me leve a sério, me leve para casa, me leve para cama, me receba no altar.

Não me leia, me sinta.